National Academies Press: OpenBook
« Previous: Chapter 2
Suggested Citation:"Chapter 3." National Research Council. 1996. Guide for the Care and Use of Laboratory Animals -- Portuguese Edition. Washington, DC: The National Academies Press. doi: 10.17226/11441.
×
Page 75
Suggested Citation:"Chapter 3." National Research Council. 1996. Guide for the Care and Use of Laboratory Animals -- Portuguese Edition. Washington, DC: The National Academies Press. doi: 10.17226/11441.
×
Page 76
Suggested Citation:"Chapter 3." National Research Council. 1996. Guide for the Care and Use of Laboratory Animals -- Portuguese Edition. Washington, DC: The National Academies Press. doi: 10.17226/11441.
×
Page 77
Suggested Citation:"Chapter 3." National Research Council. 1996. Guide for the Care and Use of Laboratory Animals -- Portuguese Edition. Washington, DC: The National Academies Press. doi: 10.17226/11441.
×
Page 78
Suggested Citation:"Chapter 3." National Research Council. 1996. Guide for the Care and Use of Laboratory Animals -- Portuguese Edition. Washington, DC: The National Academies Press. doi: 10.17226/11441.
×
Page 79
Suggested Citation:"Chapter 3." National Research Council. 1996. Guide for the Care and Use of Laboratory Animals -- Portuguese Edition. Washington, DC: The National Academies Press. doi: 10.17226/11441.
×
Page 80
Suggested Citation:"Chapter 3." National Research Council. 1996. Guide for the Care and Use of Laboratory Animals -- Portuguese Edition. Washington, DC: The National Academies Press. doi: 10.17226/11441.
×
Page 81
Suggested Citation:"Chapter 3." National Research Council. 1996. Guide for the Care and Use of Laboratory Animals -- Portuguese Edition. Washington, DC: The National Academies Press. doi: 10.17226/11441.
×
Page 82
Suggested Citation:"Chapter 3." National Research Council. 1996. Guide for the Care and Use of Laboratory Animals -- Portuguese Edition. Washington, DC: The National Academies Press. doi: 10.17226/11441.
×
Page 83
Suggested Citation:"Chapter 3." National Research Council. 1996. Guide for the Care and Use of Laboratory Animals -- Portuguese Edition. Washington, DC: The National Academies Press. doi: 10.17226/11441.
×
Page 84
Suggested Citation:"Chapter 3." National Research Council. 1996. Guide for the Care and Use of Laboratory Animals -- Portuguese Edition. Washington, DC: The National Academies Press. doi: 10.17226/11441.
×
Page 85
Suggested Citation:"Chapter 3." National Research Council. 1996. Guide for the Care and Use of Laboratory Animals -- Portuguese Edition. Washington, DC: The National Academies Press. doi: 10.17226/11441.
×
Page 86
Suggested Citation:"Chapter 3." National Research Council. 1996. Guide for the Care and Use of Laboratory Animals -- Portuguese Edition. Washington, DC: The National Academies Press. doi: 10.17226/11441.
×
Page 87
Suggested Citation:"Chapter 3." National Research Council. 1996. Guide for the Care and Use of Laboratory Animals -- Portuguese Edition. Washington, DC: The National Academies Press. doi: 10.17226/11441.
×
Page 88
Suggested Citation:"Chapter 3." National Research Council. 1996. Guide for the Care and Use of Laboratory Animals -- Portuguese Edition. Washington, DC: The National Academies Press. doi: 10.17226/11441.
×
Page 89
Suggested Citation:"Chapter 3." National Research Council. 1996. Guide for the Care and Use of Laboratory Animals -- Portuguese Edition. Washington, DC: The National Academies Press. doi: 10.17226/11441.
×
Page 90
Suggested Citation:"Chapter 3." National Research Council. 1996. Guide for the Care and Use of Laboratory Animals -- Portuguese Edition. Washington, DC: The National Academies Press. doi: 10.17226/11441.
×
Page 91
Suggested Citation:"Chapter 3." National Research Council. 1996. Guide for the Care and Use of Laboratory Animals -- Portuguese Edition. Washington, DC: The National Academies Press. doi: 10.17226/11441.
×
Page 92
Suggested Citation:"Chapter 3." National Research Council. 1996. Guide for the Care and Use of Laboratory Animals -- Portuguese Edition. Washington, DC: The National Academies Press. doi: 10.17226/11441.
×
Page 93
Suggested Citation:"Chapter 3." National Research Council. 1996. Guide for the Care and Use of Laboratory Animals -- Portuguese Edition. Washington, DC: The National Academies Press. doi: 10.17226/11441.
×
Page 94
Suggested Citation:"Chapter 3." National Research Council. 1996. Guide for the Care and Use of Laboratory Animals -- Portuguese Edition. Washington, DC: The National Academies Press. doi: 10.17226/11441.
×
Page 95

Below is the uncorrected machine-read text of this chapter, intended to provide our own search engines and external engines with highly rich, chapter-representative searchable text of each book. Because it is UNCORRECTED material, please consider the following text as a useful but insufficient proxy for the authoritative book pages.

3 ATENDIMENTO MEDICO-VETERINARIO , ., O arendimento medico-veterinario deve obrigatoriamente fazer parte de um programa sobre cuidados e usos de animais, e para ser eficiente consiste no seguinte: · Medicina preventiva. · Vigilancia, diagndstico, tratamento e controle de doensas, incluindo o controle de zoonoses. · Manejo de doensas, de deficiencias ou de outras sequelas associadas ao protocolo. · Anestesia e analgesia. · Cirurgia e cuidados pbs-operatbrios. · Avaliasao do bem-estar animal. · Eutanasia. O responsavel pelo ptograma e um medico-veterinario, licenciado (ver ACLAM, Apendice B) ou com treinamento ou experiencia na ciencia e medicina de animais de laboratbrio ou no atendimento da especie que esta sendo utilizada. Ainda que alguns aspectos do programa de arendimento veterinario possam ser desenvolvidos por outras pessoas que nao o veterinario, e necessario garantir que informas6es sobre problemas relacionados a saude, comportamento e bem-estar dos animais sejam levadas imediatamente ao conhecimento do veterinario, o que requer o estabelecimento de um efetivo canal de comunicasao. Para isso tambem e pteciso que todas as pessoas envolvidas em tarefas sobre cuidados e uso dos animais recebam orientasbes quanto a procedimentos adequados de manejo, imobilizasao, sedasao, analgesia, anestesia e eutanasia, as quais devem ser fornecidas pelo medico-veterinario. Cabe ao medico-veterinario tambem supervisionar os programas cirurgicos e de cuidados p6s-operat6rios dos animais.

76 - Manual sobre Cuidados e usos de Animais de Labotatot-io AQUISIC,AO E TRANSPORTE DE ANIMAIS Os animals devem ser adqulrldos legalmente e as lnstltulc6es que os recebem devem fazer todo o possivel para que as transacdes ocorram dessa forma. No caso de aqulslcao de caes e gatos de comerclantes Classe B da USDA ou de canls, deve-se verlficar a posslbllldade de que estes sejam ldentlficados, soja pela presensa de tatuagens ou de transmlssores subcutaneos. Adotando-se tal procedimento, pode-se verificar se nao se trata de um animal de estimacao. Tambem deve ser dada especial atencao a situasao populaclonal do animal (do taxon) em questao. Para verlficar as especles amea,cadas de extlncao ou em perlgo, pode-se consultar publlca,cao do Fish and Wildlife Service (DOI 50 CP~F 17), que atualiza anualmente a situacao dos animals em perigo. E desejavel o uso de animals crlados excluslvamente para pesqulsas, desde que atendldos os objetlvos da pesqulsa, do enslno e dos testes. Deve-se avaliar a qualldade dos anlmais fornecidos. Geralmente, os vendedores de animals criados para pesqulsa (por exemplo, comerclantes Classe A da USDA) fornecem informacbes com a descricao da sltua,cao genetica e patogenica de suas coldnias ou de cada um dos animals. Essas lnformacbes sao utels no caso de se decldir sobre a aceltacao ou rejeicao de animals, e dados semelhantes devem ser obtidos sobre animals recebldos por transferencla interinstltuclonal ou intra- lnstltuclonal (como camundongos transgenlcos). To do transpo rte de an imals , lnclui ndo o i ntra- i nstl tuclo n al , deve ser planejado para se reallzar em menor tempo possivel, sem rlsco de zoonoses e protegldo contra condlcbes amblentals extremas. Alem dlsso, deve-se evitar o transporte slmultaneo de multos animals. Comlda e agua devem ser fornecidos de acordo com as necessidades dos anlmais e eles devem receber prorecao contra rraumas fisicos. O estresse relaclonado com o transporte, que nem sempre e possivel evltar, pode ser dimlnuido dlspensando-se um pouco de atencao a esses fatores. E lmportante destacar que todo carregamento de anlmals deve ser lnspeclonado para fins de cumprlmento das exlgencias de aqulslcao e para a verificacao de slntomas de doenca. Os animals devem ser submetldos a quarentena para adaptacao aos procedlmentos adequados para a especle e para as circunstancias. Para isso, os responsaveis pelo pedido e receblmento dos animals devem garantlr adequadas lnstalacbes de alojamento e bons tratos.

Atendi~ne~to Medico veterin irio—77 Ha vIrios documentos disponlveis que fornecem orienta95es sobte ttansporte, como os AWRs e os Regulamentos da Associacao Internacionai de Transporte Aereo de Animau Vivos (Internacional Air Transport Association Live Animal Regulations) (IATA, 1995). No caso da importa,cao de primatas, seguem-se as notmas do Servico de Saude Publica (Public Health Service) (CFR, Tltulo 42), com diretrizes especlficas para testes de tuberculina (CDC, 1993). Para a importacao e transporte de macacos verdes africanos, cynomolgus e rhesus (FR, 1990; CDC, 1991), ha normas especiais. MEDICINA PREVENTIVA A prevencao de doencas deve fuzer parte de um programa de atendimento medico-veterinario, o que valoriza os animals da pesquisa, por mante-los saudaveis e diminuir as fontes de variacao nao incluldas no protocolo e associadas a doencas e infeccbes inaparentes. Os ptogramas consistem de varias combinacbes de pollticas, procedimentos e praticas relativas a quatentena, a adaptacao e a separacao dos animals por especie, origem e estado de saude. Quarentena, Adaptacao e Separacao A quarentena e a separacao de animals recem-adquiridos daqueles que ja se encontram nas instalacbes ate que se determine o estado de saude e, possivelmente, o perfil microbiolUgico dos animals recem- adquiridos. Se for aplicada uma quarentena eficiente, as chances de inttoducao de pat6genos numa coldnia estavel diminui consideravelmente. O medico-veterinario deve tet ptocedimentos para avaliasao do estado de saude e, se for preciso, do perfil de pat6genos dos animals recem-adquiridos. Para esses procedimentos, devem serem adotadas prlticas medico-vetetinarias aceitaveis e regulamentos federals e estaduais indicados para zoonoses (Butler et al., 1995). Devem-se adotar rambem procedimentos de quarentena eficientes em ptimatas nao- humanos para limitar a exposicao de humanos a infeccdes zoondticas. Chama-se a atencao para o surgimento de infecc5es pot filovlrus e micobacterias em primatas nao-humanos recentemente, que exigitam diretrizes especificas para o manejo correto desses animals (CDC, 1991,

78 - Manual sobre Culdados e usos de Animals de i.aborat6rio 1993). Devem-se obter lnforma$6es dos vendedores sobre a qualidade dos animals de modo a permitir que o medico-veterinlrio possa definlr a duraSao da quarentena; a posslbilidade de rlscos para as pessoas e os anlmais dentro da col6nia; se e necesslrio tratamento antes de os animals serem llberados da quarentena; e, no caso de roedores, se e necesslria cesariana ou transferencia de embriao para livrar os animals de pat6genos especificos. O periodo de quarentena pode ser dispensado para os roedores se os dados do vendedor ou fornecedor sobre o estado de saude dos animals adquirldos forem atuals e completos e se a exposlSao potenclal a pat6genos durante o transporte for conslderada. No caso de ser recomendada a quarentena, os anlmais de um carregamento devem ser separados dos animals de outros carregamenros (nao necessarlamente um do outro) para evltar a transmlssao de agentes lnfecciosos entre os grupos. Independentemente da duraSao da quarentena, os anlmais recem- adqulrldos devem passar por um periodo de adaptaSao fisiol6gica, psicolUgica e nutrlclonal antes de serem usados. A duragao da adaptaSao dependerl do tipo e do tempo de transporte dos animals, da especle envolvlda e do uso pretendido dos animals. Uma vez que se demonstrou a necessldade de um perlodo de adaptaSao em camundongos, ratos, cobaias e cabras, provavelmente tambem serl necesslria adaptaSao para outras especies (Drozdowicz et al., 1990; Jellnek, 1971; Landi et al., 1982; Prasad er al., 1978; Sanhouri et al., 1989; Tull et al., 1995; Wallace, 1976). Recomenda-se a separaSao fisica dos animals por especie para evitar a transmlssao lnterespecifica de doenSas e eliminar a ansiedade e posslveis altera$6es fislol6gicas e comportamentais ocaslonadas por conflltos entre as especies. Essa separaSao e feita, geralmente, pelo alojamento das diferentes especles em salas separadas; entretanto, tambem podem ser usadas outras alternatlvas, como cublculos, unidades de fluxo laminar, galolas que possuem ar filtrado ou ventllagao separada e isoladores. Em alguns casos, podem-se alojar especles dlferentes na mesma sala, como no caso de as duas especies terem um perfil patogenico similar e se forem compativeis em termos comportamentais. Algumas especles podem apresentar infec$6es subcllnicas ou latentes e provocar doenSas clloicas se transmltldas a outras especles. Citam-se a segulr alguns exemplos que

Ate ndi me nto M ed i co-Ve te ri niri o—79 podem servir como orientafao na deferminafao da necessidade de alojamentos separados por especie: · Bordetella 6ronchiseptica - apresenta como caracteristica o fato de produzir apenas infecq6es subclinicas em coelhos, mas pode provocar doenfa respitatGria grave em cobaias (Manning et al., 1984). · Via de regra, especles nao-humanas de primatas do Novo Mundo (America do Sul), do Velho Mundo Africano e do Velho Mundo Asiatico devem ser alojadas em salas separadas. Apesar de a febre hemorra5gica dos simios (Palmer et al., 1968) e de o virus da imunodeficiencla de simios (Hirsch er al., 1991; Murphey-Corb et al., 1986), por exemplo, causarem somente lnfecsdes subclinlcas em especles africanas, no entanto, causam doenfa clinlca em especles asiaricas. · Algumas especies devem ser alojadas em salas separadas mesmo que soiam da mesma reglao geogr5fica. Os macacos-de-chelro (Saimiri sciureus), por exemplo, podem estat lnfectados de forma latente com Herpesvitus tamarinus, que pode ser transmltido e causar epidemia fatal em macacos-da-noite (Aotus tnvirgatus) (Hunt e Melendez, 1966) e em algumas especies de saguis e mlcos (Saguinus oedipus, S. nigricollis) (Holmes et al., 1964; Melnick et al., 1964). Quando os animals sao obtldos de locals e fontes dlversas, tanto comerclais quanto instltuclonais, e apresentam perfil patogenico diferente, por exemplo, o virus da sialodacrioadenite em ratos, o virus da hepatlte do cam undo ngo , Pasteurella m ultoeida em coelhos, Cercopithecine herpesvirus I (antigo Herpesvirus simiae) em especles do genero Macaca e Mycoplasma hyopneumoniae em sulnos - pode ser fundamental a sepatafao lntra-especies. Observafao, Diagnostico, Tratamento e Controle de Doen,cas Todos os animals devem ser observados, por uma pessoa treinada, para a idenrificafao de sinais de doenfa, lesbes ou comportamentos anormais. Via de regra, lsso deve ser felto dlarlamente, embora multas vezes soja necess5rio reallzar observaq6es mals freqtientes, como durante

80 - Man~'ai sobre C~idados e usos de Animais de Laborat6rio uma recuperacao pbs-operat6ria ou quando os animais estiverem doentes ou possuam alguma deficiencia fisica. Pode haver situa,c6es tambem em que observac6es diarias dos animais nao possam ser realizadas como no caso de animais alojados em grandes espasos abertos. Em suma, o profissional deve tomar as iniciativas que garantam um minimo de frequencia e de tipo de observacao que diminuam os riscos para cada animal. Metodos de vigilancia e diagndstico de doencas devem estar disponlveis sempre nos locais onde os animais estao alojados. Mortes inesperadas e sinais de doenca, sofrimento ou outras anormalidades nos animais devem ser relatados imediatamente para garantir atendimento medico-veterinario adequado e a tempo. Deve-se providenciar que os animals com sinais de doenca contagiosa sejam isolados dos animais saudaveis da colonia. Se toda a sala de animais estiver exposta ou se houver suspeita de que esta exposta ao agente infeccioso (por exemplo, Mycobacterium tuberculosis em primatas nao-humanos), o grupo todo deverl permanecer inalterado duranre os procedimentos de diagndstico, tratamento e controle. Os metodos de prevencao, diagndstico e terapia de doen,cas a serem empregados sao aqueles correntemente aceitos na pratica medico- veterinaria. Servicos laboratoriais de diagndstico sao imporranres, porque facilitam o atendimento medico-veterinario e podem incluir patologia macrosc6pica e microsc6pica, patologia cllnica, hematologia, microbiologia, qulmica clinica e sorologia. A escolha do medicamento ou da terapia deve ser feita pelo medico-veterinario juntamente com o pesquisador O tratamento deve ser seguro e, na medida do possivel, nao causar qualquer variavel experimental indesejavel. Infecc6es subclinicas microbianas, principalmente virais (ver Apendice A), ocorrem, com frequencia, em roedores mantidos convencionalmente, mas tambem podem ocorrer em instalacbes projetadas e mantidas para producao e uso de roedores livres de pat6genos, no caso de ocorrer falha de algum componente da barreira antimicrobiana. Exemplos de agenres infecciosos que podem ser subclinicos, mas provocam mudancas imunol6gicas profundas ou alteram as respostas fisiol6gicas, farmacol6gicas ou toxicol6gicas, sao o vlrus Sendai, o virus Kilham do rato, o virus da hepatite do camundongo, o vlrus da coriomeningite linfocitaria e o Mycoplasma pulmonis (NCR,

Atendimento Medico veterinario - 81 1991a,b). Os objetivos de um protocolo especifico, as consequencias da infecgao dentro de uma linhagem especlfica de roedores c os efeitos adversos que agentes infecciosos podem causar em outros protocolos numa instalagao devem determinar as caracteristicas dos programas de vigilancia da saude dos roedores e das estrategias para que os roedores sejam mantidos livres de pat6genos especificos. O principal metodo para detecgao de infecg6es virais e o teste sorol6gico. Outros metodos de detecgao de infecs6es microbianas, como cultura de bacterias e h istopatologia, e a anal i se de DNA utilizando a reagao em cadeia da polimerase (PCR), devem ser usados em combinaq6es que sejam mais adequadas as exigencias especlficas dos ptogramas clinicos e de pesquisa. Tumores transplantaveis, hibridomas, linhagens celulares e outros materials biol6gicos podem ser fontes de vfrus murinos que podem contaminar roedores (Nicklas et al., 1993). Os testes de produgao de anticorpos de camundongo (MAP), produgao de anticorpos de rato (RAP) e produgao de anricorpos de hamster (HAP) sao eficientes no monitoramento da contaminagao viral de materials biol6gicos (de Sooza e Smith, 1989; NCR, 1991c) e devem ser considerados. Cirurgia Obtem-se melhores resultados de uma cirurgia quando ela for efetuada com planejamento pre-cirurgico, pessoas treinadas, tecnicas assepticas e cirurgicas adequadas ao bem-esrar dos animals e a condisao fisiol6gica do animal durante todas as fases de um protocolo (ver Apendice A, "Anestesia, Dor e Cirurgia'). Assim, o impacro individual desses fatores variara de acordo com a complexidade dos procedimenros envolvidos e com a especie animal utilizada. Um projeto cirurgico desenvolvido por uma equipe aumenta frequentementc as chances de tesultados melhotes, porque permite a colaboragao de pessoas com diferenres especializag6es (Brown c Schofield, 1994; Brown et al., 1993). Para garantia da utilizagao de procedimentos adequados e realizagao de correg6es a tempo, e necessaria uma avaliagao conffmla e completa dos resultados cirdrgicos. Para isso, pode ser indicada ou mesmo necessaria uma modificagao de tecnicas-padrao (por exemplo, em roedores ou em cirurgias no campo), mas nao deve comprometer o bem-estar dos animals. No caso de modificag6es, deve-se realizar uma avaliagao bem cuidadosa

82 - Manual sobre Cuidados e usos de Animals de Laborat6rlo dos resultados, e pode ser necessarlo lncorporar outros crlterlos alem de morbldade e mortalidade. O planejamento pre-clrurgico deve contar com a colaborasao de todos os membros da equipe cirCrgica, inclulndo o clrurglao, o anestesista, o medico-veterinarlo, os tecnlcos clrurglcos, o pessoal responsavei pelos cuidados dos animals e o pesquisador. Do piano clrurgico devem constar a ldentificacao do pessoai, suas funsbes e as correspondentes necessidades de trelnamento, os equlpamentos e suprlmentos necessarlos para os procedimentos planejados (Cuniiffe- Beamer, 1993); a localizacao e as caracterlsticas das lnstalaq6es onde os procedimentos serao desenvolvidos; e a avaliacao pre-operatGrla da saude do animal e os culdados pbs-operatbrios (Brown e Schofield, 1994). No caso de uma por,cao nao-esterll do animal, como o trato gastrointestinal, ser cirurgicamente exposta ou no caso de um procedlmento causar lmunossupressao, pode ser indlcado o uso de antlbldtlcos no prc- operatbrio (Klement et al., 1987). No entanto, o uso de antibidtlcos nunca deve ser conslderado como substituto dos procedlmentos as scy tl co s . 1: lmporrante que as pessoas recebam treinamento capaz de garantir a reallza,cao de uma boa tecnica clrurglca, lsto e, assepsla, manuseio dellcado de tecidos, minima disseccao de tecldos, uso adequado de lnstrumentos, homeostasia eficlente e uso correto de materials e tlpos de sutura (Chaffee, 1974; Wlngfieid, 1979). Isto deve ser ievado em conta, uma vez que, nos procedimentos cirurglcos num amblente de pesqulsa, geralmente, ha pessoas com formacao academica diversificada, e podem ser necessarlos varios niveis e tlpos de treinamento antes de particlparem de procedlmentos clrurglcos em animals. Por exempio, pessoas trelnadas em cirurgla humana podem demandar trelnamento so bre as varlacbes na anatom la, fis loiogla e nos efel tos de anesteslcos e analgesicos ou nos cuidados pbs-operardrios, nas dlferentes especles. Sobre o trelnamento para cirurgla em pesquisa, de acordo com os conhecimentos da pessoa, ha dlretrlzes dlsponivels (ASR, 1989) para auxlllar as lnstltulcbes no desenvolvlmento de programas de trelnamento adequados. Segundo o PHS e os AWRs, cabe a IACUC a responsabilldade de exiglr do pessoal que reallza procedimenros clrurgicos a devida quallficacao e rremamento.

Ate nd im ento Me di co-Ve te rinari o - 8 3 Em geral, os procedimentos cirurgicos sao classificados como de grande ou de poqueno porte e no ambiente laboratorial podem ainda ser divididos em procedimentos com sobrevivencia e com nao-sobrevivencia do animal. Nas cirurgias de grande porte exp6e-se a cavidade corporal ou produzem-se danos consideraveis as fun$6es fisicas ou fisiol6gicas (como laparotomia, toracotomia, craniotomia, subsutui,cao de arriculac6es e amputa,cao de membros). Nas cirurgias de pequeno porte nao ha exposi,cao da cavidade corporal e ocorre pouco ou nenhum dano fisico (como sutura de les6es; canula,cao de vasos perifericos; procedimentos de rotina em animals de fazenda como castracao, descorna e reparo de prolapsos; e a maioria dos procedimentos geralmente realizados no ambulatbrio de uma clinica medica-veterinaria). Os procedimentos de pequeno porte sao em geral feitos sob condi,c6es menos rigorosas que os procedimentos de grande porte, mas ainda assim exigem tecnicas e instrumentos assepticos e anestesia adequada. Mesmo que os procedimentos de laparoscopia sejam realizados, com frequencia, em ambulatbrio, requer uma tccnica apropriada se houver penetra,cao de uma cavidade corporal. Em cirurgias em que nao ha sobrevivencia, o animal e submetido a eutanasia antes de se recuperar da anestesia. Neste caso, nao ha necessidade de seguir todas as tecnicas indicadas nesta sec,ao; no entanto, no minimo, deve-se fazer a raspagem do campo operatbrio, o cirurgiao deve fazer uso de luvas e pro ceder a limpeza dos i nstrumentos e da area circundante a incisao (Slattum et al., 1991). Muitas vezes, por questbes de emergencia, e necessaria a corresao cirurgica imediata, dadas as suas condi,cdes, que sao aquem do ideal. Por exemplo, se um animal mantido em ambiente externo precisar de cuidados cirurgicos, o deslocamento ate uma instala,cao cirurgica pode trazer algum risco ao animal ou ainda ser impraticavel. Tais situac6es muitas vezes exigem cuidados pbs-operaf6rios mais intensos por oferecerem um risco ainda maior de complicac6es p6s-operat6rias Para a tomada de decisao adequada e essencial o julgamento profissional de um medico-veterinario. Utilizam-se tecnicas assepticas para evitar ao maximo a possibilidade de contaminacao microbiana (Cunliffe-Beamer, 1993). Nenhum procedimento, peca de equipamento ou germicida sozinho pode atingir tal objetivo (Schonholtz, 1976). A assepsia exige a

t34—Manual sob~e Gudados e IJsos de Animais de l.ahorat6rio contribuicao e a coopelasao de cada uma das pessoas que entram na sala de cirurgla (Belkin, 1992; McWilliams, ]976). A contribuisao e importancla de cada pratlca variam conforllle o procedh1lerlro. T6cllicas asseptlcas lnchlem preparar o paciente, removendo-lhe os pelos e procederldo a desinfecsao do campo operatGrio (Hofmann, 1979); preparar o cirugiao fornecendo roupas cirurgicas descontaminadas, realizando a escovasao cirurgica das maos e usando luvas cirurgicas estereis (Chamberlain e Houang, 1984; Pereira et al., 1990; Schonholtz, 1976); os lnstrumentos devem estar esterllizados e os suprimentos e materials dlsponlvels na sala (Kagan, 1992b); usar tecnicas operatbrias capazes de reduzlr a posslbllldade de lnfeccoes (Ayliffe, 1991; Kagan, 1992a; Ritter e Marmlon, 1987; Schofield, 1994; Whyte, 1988). Devem-se seleclo nar meto dos de es terl l l zasao co m base n as caracteristlcas flsicas dos materials a serem esterlllzados (Schofield, 1994). A autoclavagem e a esterilizasao sao metodos rotlneiros bastante eficlentes. Devem-se usar lndicadores de esterilizasao para verificar se os materials forarn efetivamente esterilizados (Berg, 1993). Os esterilizantes qulmicos liquidos devem ser usarlos observando-se o tempo de contaro adequado, e os insrrumer1ros dc`~ern ser euxaguados com agua ou salina esteril antes de serem utlllzado s . Chama-se a atensao para o fato de o al coo l nao ser um esterlllzante nem um deslnfetante de alta qualidade (Rutala, 1990). A menos que um prorocolo exija e seja bem justlficado e houver aprovasao da IACUC, as cirurgias assepticas em animals que nao sejam roedores s6 podern ser reallzadas em lnstalas6es especlficas para este fim. A maioria das bacterlas sao transportadas por particulas aereas ou f6mltes, asslm as instalasoes cil~irglcas devem ser mantidas e operadas de modo a garantir a limpeza e evitar o transito desnecessario (AORN, 1982; Bartley, 1993). Em alguns casos, pode ocorrer a necessidade de se utllizar a sala clrurglca para outros fins, e, nessas oportunidades, e fundamental devolver a sala as condiq6es adequadas de limpeza ar1res dc se utilizar para ci rurgias de grande porte com so breviven ci a do s animals . Um monitoramento clrurglco cuidadoso e atensao especial aos problemas aumentam as probabilidades de sucesso da cirugia. Monltoramento slgnifica a verificasao da profimdidade da anesresia e da funsao fisiol6gica e a avaliasao dos sinals e das condisoes clinicas gerais do animal. E de fimdamental importancia manrer normal a temperatura

Atendimento Mcdico-Vetelin irio - s5 do corpo, para a reducao de distCrbios cardiovasculares e respiratbrios causados por anestesicos (Dardai e Heavner, 1987). Deve-se considerar que a especie animal inHuencia os componentes e a intensidade do programa cirdrgico. Por exemplo, tem-se debatido a suscetibilidade relativa dos roedores a infecchcs cimrgicas' e os dados sugerem que in&cc6es subclluicas podem causar respostas fisiol6gicas e comportamentais adversas (Beamer, 1972; Bradfield et al., 1992; Cunliffe-Beamer, 1990; Waynforth, 1989, 1987) que podem afetar o exito da cirurgia e os resultados da pesquisa. Algumas caractensticas da cirurgia de roedores comuns em laborat6rio - como locals de incisao menores, pessoas em numero menor na equipe cirCrgica, manipulacao de varios animals nurn mesmo local e procedimentos mais rapidos - em contraposicao a cirurgia em esp6cies maiores, podem ensejar modificacbes nas tecnicas assepticas-padrao (Brown, 1994; Cunliffe-Beamer, 1993). Ha publicacbes com sugestbes bteis para lidar com alguns dos desafios tlpicos da cirurgia em roedores (Cunliffe-Beamer, 1983, 1993). Em geral, para animals de fazenda mantidos para pesquisa biomedica submetidos a cirurgia utilizam-se os procedimentos e as instalacdes segundo as orientaq6es apresentadas nesta sccao. Blltretallro, alguns procedimentos menores e de emergencia que normalmente sao realizados na pratica veterinaria cl(nica e nos estabelecimentos comerciais agrlcolas podem ser desenvolvidos em condic6es nao tao rigorosas quanto os procedimentos cirCrgicos experimentais realizados em estabeleci men to s de pesqui sa b io medica. N o entanto , mesmo real izados num estabelecimento agrlcola, esses procedimentos exigem o uso de tecnicas assepticas, sedativos, analgesicos, anestesicos e condicbes apropriadas compatlveis com o risco of erecido a saCde e ao bem-estar do animal. Podem ser desnecessarios os estabelecimentos cirCrgicos de tratamento intensivo, as instalacbes e os procedimentos mencionados anteriormente. Do planejamento pre-cirCrgico constam a necessidade de monitoramento, prontuario e cuidados pbs-cirCrgicos, incluindo as pessoas responsaveis pela execucao das tarefas. Ao pesquisador e medico- veterinario cabe a tarefa de garantir um cuidado pbs-cirCrgico. lsso inclui observaSao do animal e intervencao, quando necessarias, durante a recuperacao da anestesia e da cirurgia. A intensidade do monitoramenro necesslrio variara de acordo com a especie e com o procedimento e podera

86 - Manual sobre Culdados e usos de Animals de Laboratorio ser maior durante o periodo de recuperac,ao da anestesia do que mais tarde, na recuperaSao p6s-operatbria. Nesse perlodo de recupera,cao da anestesia, o animal devera set mantido em atea limpa e seca, onde possa ser observado frequentemente por pessoas responsaveis por seus cuidados. Deve ser dada arencao especial a termorregulacao, as funcbes cardiovasculares e respirat6rias e a dor ou desconforto p6s-operatbrio durante a recuperacao da anestesia. Isso pode requerer outros cuidados, como administracao de lIquidos por via parenteral para manutencao do equil(brio hidrico e eletrolitico (FBR, 1987), analgesicos e outros medicamentos; cuidado com as incis6es ciruirgicas e manutencao de registros medicos adequados. Apbs a recuperasao da anestesia, o monitoramento e menos intenso, mas deve incluir a obsetvac,ao das funcbes biol6gicas basicas de ingestao e eliminacao, sinais comportamentais de dor pbs-operatbria, monitoramento de infecc6es pbs-cirCrgicas e da incisao cirurgica, bandagem apropriada e remoc§o de suturas, clipes ou grampos de pele (UFAW, 1989). DOR, ANALGESIA E ANESTESIA Um atendimento medico-veterinario completo preve ainda a preven,cao ou alivio da dor associada a procedimentos e protocolos ciruirgicos. A dor e uma experiencia complexa, geralmente resultado de estlmulos que causam danos aos tecidos ou que podem danifica-los. A capacidade de experimentar e responder a dor e difundida no reino animal. Nesse sentido, um estimulo doloroso provoca retra,cao e a,cao evasiva. A dor e um fator estressante e, se nao for aliviada, pode provocar nlveis indesojaveis de estresse e desconforto aos animals. Logo, constitui uma exigencia etica e cientifica o uso conveniente de anestesicos e analgesicos em animals de pesquisa. Para maiores informa,cbes sobre as causas e o controle da dor, recomenda-se o livro Reconhecimento e Alivlo da Dor e do Desconforto em Animals de Laboratorlo (Recognition and Alleviation of Pain and Distress in Laboratory Animals) (NRC, 1992) (ver tambem Apendice A). A capacidade de reconhecer os sinais clinicos em cada especie e fundamental para aliviar a dor nos animals (Hughes e Lang, 1983; Soma, 1987). Como as especies respondem diferentemente a dor (Breazile,

Atendin ento IVledico veterinario - 87 1987; Morton e Griffiths, 1985; Wright et al., 1985), os criterios para sua avaliacao nas diferentes especies varlam. Podem-se utlllzar algumas manifestac6es comportamentais de dor ou desconforto especificas da especie como indicadores; por exemplo, vocalizacao, depressao ou outras mudansas comportamentais, aparencia ou postura do animal e imobilidade (NRC, 1992). Logo, e muito importante que o pessoal responsavel pelos cuidados e uso dos animals esteja bem familiarizado com os lndlcadores comportamentais, fisiol6gicos e bioqulmicos caracterlstlcos da especie (e individuals) (Dresser, 1988; Duhner, 1987; Kitchen et al., 1987). Em geral, salvo se for provado o contrario, pode- se concluir que os mesmos procedimentos que causam dor em humanos tambem causam dor em animals (IRAC, 1985). Sobre a escolha do analgesico ou anestesico mais adequado, ha necessldade de uma avallacao profisslonal no sentldo de suprtr melhor as exigencias cllnicas e humanitarias sem comprometer os aspectos ciendficos do protocolo de pesquisa. Deve-se ressaltar que a administracao de analgesicos antes e durante a cirurgia pode aumentar a analgesia pbs- cirurgica. Para a escolha do analgesico ou anestesico, mnitos fatores devem ser levados em cons ideracao , co mo a especi e e a idade do animal, o tipo e o nlvel de dor, os posslveis efeitos de certos agentes sobre sistemas organicos especlficos, a duracao do procedimento operatbrio e a seguranca que um determinado agente oferece a um animal, especialmente se um deficit fisiol6gico for provocado por um procedimento cirurgico ou outro procedimento experimenral. Aparelhos como vaporizadores e respiradores de precisao aumentam a seguranc,a e as possibilidades de agentes de inalacao para uso em roedores e em outras especies animals de poqueno porte. Alguns tipos de medicamentos - como sedativos, ansiollticos e agentes bloqueadores neuromusculares - nao sao analgesicos ou anestesicos e, po rtanto , nao al iviam a do r; entretanto , podem ser usados em combinacao com analgesicos e anestesicos adequados. Bloqueadores neuromusculares (por exemplo, pana~ronio) sao usados as vezes com a finalidade de paralisar musculos esqueleticos durante uma cirurgia na qual anestesicos gerais foram administrados (Klein, 1987). Ao se utilizar esses agentes durante uma cirurgia ou em qualquer outro procedimento que cause dor, muitos sinais de profundidade da anestesia sao eliminados devido a paralisia. No entanto, alterac6es no sistema nervoso aut6nomo (por exemplo, mudancas bruscas

88 Manual sob~e G'idados e usos de Aninr.ris dc Labo~ato'-io na frequencia cardiaca ou na pressao arterial) podem indicar dor relacionada a uma profundidade anestesica inadequada. No caso de se utilizar agenres paralisantes, recomenda-se, inicialmente, a definicao de quantidade de anestesico com base nos resulrados de um procedimento similar que renha usado o anestesico sem o agente bloqueador (NRC, 1992). Alem de anesresicos, analgesicos e tranquilizanres, pode ser eficienre o controle nao-farmacol6gico (NRC, 1992; Spinelli, 1990). Como colocado anteriormente, os bloqueadores neuromusculares nao proporcionam aliYio da dor Eles sao usados apenas com O objetivo de paralisar musculos esqueleticos enquanto o animal estiver completamente anestesiado . Assi m, podem ser u sados em an imais co nsc ientes adequadamente ventilados para tipos especiais de estudos neurofisiol6gicos bem controlados e que nao sejam dolorosos. De qualquer modo, e fundamental que qualquer uso proposto seja cuidadosamente avaliado pela IACUC para garantir o bem-estar do animal, por acreditar-se que o estresse agudo e uma consequencia da paralisia num estado consciente e sabe-se que humanos, em estado de inconsciencia, podem sofrer desconforto quando paralisados com essas drogas (NRC, 1992; Van Sluyters e Oberdorfe~-, 199] ). EUTANAS IA Eutanasia refere-se ao ato de provocar a morre dos animais por metodos que conduzem ao rapido estado de inconsciencia seguida de morte sem dor ou desconforto. Salvo por motivos cientificos ou medicos que os justifiquem, os metodos devem seguir as normas do 1993 Report of the AVMA Pane! on Euthanasia (RelarGrio do Conselho da AVMA sobre Eutanasia-AVMA, 1993, ou suas edicoes seguintes). Na avaliacao dos metodos a serem empregados, devem-se considerar alguns criterios, como a capacidade de provocar a perda de consciencia e a morte sem dor ou apenas com dor, desconforto ou ansiedade momentaneos; confiabilidade; irreversibilidade; tempo necessario para provocar inconsciencia; limita,coes de especie e de idade; compatibilidade com os objetivos da pesquisa; e prorecao contra o impacto emocional sobre o pessoal. A euranasia pode ser empregada no final de um protocolo ou para aliviar dor ou desconforto em casos que nao possam ser resolvidos por

Atendimento Mcdico-Veterinario - 89 analgesicos, sedativos ou outros tratamentos. Para aplicar a euranasia, os protocolos devem incluir criterios, como, por exemplo, o grau de deficiencia fLsica ou comportamental ou o tamanho de um tumor, o que determinara a tomada de uma imediata posifao pelo medico-veterinario e pefo pesquisador no sentido de propicial que o animal tenha uma morre humanitaria e para que o objetivo do protocolo seja alcanfado. Deve-se evitar que a eutanasia provoque desconforro aos animais. Em afguns casos ocorrem a vocalizafao e a liberafao de ferombnios durante a indufao da inconsciencia, por isto outros animais nao devem esrar presenres no momento em que for realizada a eutanasia (AVMA, 1993). Ao se escolher os agenres e merodos espec(ficos para a realizafao da eutanasia, devem-se observar a especie envolvida e verificar os objetivos do prorocolo. Em princlpio, deve-se dar preferencia para agenres quimicos inalaveis ou nao-inalaveis (como barbituricos, anestesicos inalaveis nao- explosivos e CO: ), em vez de metodos ffsicos (como deslocamento cervica, decapiragao e uso de instrumenros perfuranres). Entreranto, por motivos cientlficos, pode ser desaconselhado o uso de agentes qufmicos para alguns prorocolos. Todos os metodos de eutanasia devem ser avaliados e aprovados pela IACUC. A eutanasia s6 pode ser executada por pessoas experientes nos metodos indicados para a especie em questao. Alem disso, ela deve ser realizada de modo profissional e compassivo. A morte precisa ser confirmada mediaure o reconhecimenro da inexistencia dos sinais vitais na especie que esta sendo submetida a eutanasia. Deve ser levado em co nta que a realizafao de eu tanas i a em animais pode ser ps i col o gi cam en te diflcil para alguns funcionIrios responslveis pelos cuidados dos animais, medico-veterinarios e pessoas envolvidas na pesquisa, principalmcnte se es civerem a frente de real izaq6 es frequen res de eutanas i a ou se tiverem desenvolvido afeifao pelos animais sendo submetidos a eutanasia (Arluke, 1990; NCR, 1992; Rollin, 1986; Wolde, 1985). Por isso, ao atribuirem a rarefa de reafizar uma eutanasia, os supetvisores deverao estar cientes das possibilidades de algum funcionario ou estudaure nao apresentar as condifoes para faze-lo. REFERENCIAS Arluke. A 1990 UneasinessamonalaborarorYtechnicians Lab Anim.19(4):20-39.

90 - Manual sobre Cuidados e usos de Animais de LaboratOrio AORN (Association of Operating Room Nurses).1982. Recommended practices for traffic patterns in the surgical suite. Assoc. Oper Room Nurs. J. 15(4):750-758. AS R (Academy of Surgical Research).1989. Guidelines for training in surgical research in animals. J. Invest. Surg. 2:263-268. Ayliffe, G. A. J. 1991. Role of the environment of the operating suite in surgical wound infection. Rev. Inf. Dis.13(5uppl 10):5800-804. AVMA (American Veterinary Medical Association).1993. Report ofthe AVMA panel on euthanasia. J. Amer Vet. Med.Assoc.202(2):229-249. Bartley,J. \.l. 1993. Environmental control: Operatingroom airquality.Today=s O.R. Nurse 15(5):11-18. Beamer, T. C. 19-2. Pathological changes associated with ovarian transplantation. Pp. 104inThe44thAnnual Reporr of rhe Jackson Laboratory, Bar Harbor, Maine: Jackson Laboratory. Belkin, N. J. 1992. Barrier materials, their influence on surgical wound infections. Assoc. Oper. Room Nurs. J. 55 (6): 1521 - 1528. Berg, J. 1993. Sterilization. Pp. l 24-129 in Textbook of Small Animal Surgery, 2nd ed., D. Slatter, ed. Philadelphia: W. B. Saunders. Bradfield, J. F. T. R. Schachtman, R. M. McLaughlin, and E. K. Steffen. 1992. Behavioral and physiological effects of inapparent wound infection in rats. Lab Anim. Sci. 42(6):572-5-8. Be anile, J. E. 1987. Physiologicbasis andconsequeno s of distress in animals. J. Amer Vet. Med. Assoc.191(10):1212-1215. Brown, M. J. 1994. Aseptic surgery for rodents. Pp. 67-72 in Rodents and Rabbits: Current Research issues, S. M. Niemi, J. S. Venable, and H. N. Guttman, eds. Bethesda, Md.: Scientists Center for Animal Welfare. Brown, M. J., and J. C. Schofield.1994. Perioperative care. Pp. 79-88 in Essentials for Animal Research: A Primer for Research Personnel. B. T. Bennett, M. J. Brown, and J. C. Schofield, eds. Washington, D. C.: National Agricultural Library. Brown, M. J., P T Pearson, and E N. Tomson.1993. Guidelines for animal surgery in research and reaching. Am. J. Vet. Res. 54(9) : 1544-1559. Butler, T M., B. G. Brown, R. C. Dysko, E. W. Ford, D. E. Hoskins, H. J. Klein, J. L. Levin, K. A. Murray, D. P. Rosenberg, J. L. Southers, and R. B. Swenson. l 995. Medical management. Pp. 255-334 in Nonhuman Primates in Biomedical Research: Biology and Management, B. T. Bennett, C. R Abee, and R Hendnckson, eds. San Diego, Calif: Academic Press. CDC (Centers for Disease Control and Prevention). 1991. Update: Nonhuman primate importation.. MMWR, October 9,1991. CDC (Centers for Disease Control and Prevention). l 993. Tuberculosis in imported nonhuman primates-United States, June 1990-May 1993. MMWR, July 30, 1993. Vol. 42, no. 29.

Atendimento Medico-Veterinirio - 91 CFR (Code of Federal Regulations) Tide42. PHS, HHS, Subchapter F (Importations), Section 71.53 (Nonhuman primates). Chaffee, V W. 1974. Surgery of laboratory animals. Pp. 233-247 in Handbook of Laboratory Animal Science, Vol. 1, E. C. MelLy, Jr. and N. H. Airman, eds, Cleveland, Ohio: CRC Press. Chamberlain, G. V, and E. Houang.1984.Trial of the useofmasksingynecologica operating theatre. Ann. R. Coll. Surg.66(6):432-433. CunliEe-Beamer, T. L. 1983. Biomerhodology and surgical techniques. Pp. 4 i 9 420 in The Mouse in Biomedical Research, Vol 111, Normative Biology, Immunology and Husbandry. H. L. Foster, J. D. Small and J. G. Fox, eds. New York: Academic Press. CunliEe-Beamer, T. L. 1990. Surgical Techniques. rip 80-85 in Guidelines for the Well-Being of Rodents in Research, H. N. Guttman, ed. Bedhesda, Md.: Scientists Center for Animal Welfare. CunliEe-Beamer, T. L. 1993. Applying principles of aseptic surgery to rodents. AW C Newsl.4(2):3-6. Dardai, E., and J. E. Heavner 1987. Respiratory and cardiovascular effects of halodhane, isoflurane and enflurane delivered via a Jackson-Rees breathing system in temperature controlled and uncontrolled rats. Meth. and Find. Exptl. Clin. Phatmacol.9(11):717-720. de Souza, M., and A. L. Smith. 1989. Comparison of isolation in cell culture with conventional and modified mouse antibody production rests for detection of marine viruses J. Clin. Mierobiol.27:185-187. DOI (Departmenr of interior). Endangered and threatened wildlife and plants (50 CFR 17.11), U.S. Fish and Wildlife Service. Dresser, R. 1988. Assessing harm and j ustification i n animal research: Federal policy opens the laboratory door, Rutgers Law Rev. 450(3) 723-795. Drozdowicz, C. K., T. A. Bowman, M. L. Webb, and C. M. Lang. l 990. Effect of in- house transport on murine plasma corticosterone concentration and blood lymphocyte populations. Amer J. Vet. Res. 51: 1841 - I 846. DuLner, R 1987. Research on pain mechanisms in animals. J. Amer Vet. Med. Assoc. 191(10):1273-1276. FBR (Foundation for Biomedical Research).1987. Surgery: Protecting your animals and your study Pp. 19-27 in The Biomedical Investigator=s Handbook for Researchers UsingAnimal Mode s. Washington, D. C.: Foundation for Biomedical Research. FR (Federal Register) 1990. CDC, HHS. Requirement for a special permit to import cynomolgus, African green, or rhesus monkeys into the United States, It'll. 55, no. 77, April 20,1990. Hirsch, V M., R M. Zack, A. P. Vogel, and P. R. Johnson. 1991. Simian imm''nodeficjenovvims infecrion of macar ues: End-staxe disease is characterized

92 - Mammal sable Cuidados e Usos de Anin~ais de Laboratbrio bywide-spreaddistribudon of proviral DNAin tissues 1. Infect. Dis.163:976- 988. Hofinann, L. 5. 1979. Preoperative and operative patient management. imp. 14-22 in Small Animal Surgery, An Atlas of Operative Technique, W. E. Wlngfield and C. A. Rawlings, eds. Philadelphia: W. B. Saunders. Holmes, A W. R. G. Caldwell, R. E. D. Dunn, and F. Deinhaldt.1964. Isolation and characterization of a new herpes virus. J. !nnrunol. 92 :602-610. Hughes, H. C., and C. M. Lang.1983. Control of pain in dogs and cats. Pp. 207-216 in Animal Pain: Percep ion and Alleviation, R. L. hitcheli and H. H. Erickson, eds. Bethesda, Md.: American Physiological Society. Hunt, R. D., and L. V Melendez.1966.5pontaneous herpes-T infection in the owl monkey (Aotus trivirgatus). Pathol. Alec. 3: 1 -26. lATA (International Air Transpor t Association).1995. lATA Live Animal Regulations, 22nd edition. Montreal, Quebec: International AirT-ansportAssociation. I RAC (Interagency Research Animal Committee). l 985. U. S. Governmen t Principles f r Utilization and Care of Vertebrate Animals Used in Testing, Research, and Trai n i ng. Federal Register, May 20,1985. Washington, D.C.: Of ficc of Science and Tcchllology Policy. Jelinek, V 1971. The inf uence of the condition ofthe laboratory animals employed on the experimental results. Pp 1 10- 120 in Defining the Laboratory Animal.. Washington, D.C.: National Academy of Sciences. Kagaul, K. G. 1 992a. Aseptic technique. Ve i. Tech. l 3 (3) :205-210. Kagan, K. G. 1 992b. Care and sterili ration of surgical equipment. Vet. - tech. 13 (1) :65- 70. Kitchen, H., A. Aronson, J. L. Bittle, C. W McPherson, D. B. Morton, S. P Pakes, B. Rollin, A. N. Rowan, J. A. Sechzer J. E. Vanderlip,J. A. Will,A. S. Clark, and J. S. Gloyd. 1987. Panel report of the colloquium on recognition and alleviation of anitnal pain anddistress. J. Amer. Vet. Med. Assoc.191 (10):1186-1191. Klcin, L.1987. Neuromuscular blocking agents. Pp.134-153 in Principles and Practice of VeterinaryAnesthesia, C. E. Short, ed. Baltimore, Md.: Williams o Wilkins. Klement, P. P. J. del Nido, L. Mickleborough, C. MacKay, G. l<lement, and G. J. Wilson. 1987. Techniques and postoperative managemenc for successful cardiopulmonary bypass and open-heart surgery in dogs. J. Amer Vet. Med. Assoc. 190(7):869-874. Landi,M. S.,J.W Kreider,C. M. Lang, and L. P. Bullock.1982. Effects ofshipping on d~e imnmne function hm nice. Am. J. Vet. Res.43:1654-1657. Manning, P J.,J. E. Wagener, and J. E. Harkness.1984 Biology and diseases of guinea pigs. lnLaboratoryAnimalMediome.J. G. Fox, B.J. Cohen, and F. M Loew, eds. S an Diego: Academic Press. McWilliams, R. M.1976. Divided responsibilities for operatin t room aseDsis: The dilemma of technology. Med. Instrum.10(6) :300-30

Alencl:men cm \lecl!co-\ e e, Mario 93 Melnicii, F. L., M. Midulla, l. WimberlY J. G. Barrcra-Oro, and B. M. Levy.1964. A new member of the herpes virus group isolated from Soutil AlTIcrican marmosets. J. Immunol.92:59G-G01. Morton, D. B., and 1' H. M. Griffiths.1985. Guidelines on the tccognirioli of pain, ~~ distress and discomfort in experimental animals and an hypothesis for assessment. i - ~i' Vet.Rec.llG:431-436. . - i Murphey-Corb, M., L. N. Martin, S. R. S. Rangan, G. B. Baskin, B. J. Gormus, R. H. Wolf, W. A. Andes, M. West, and R. C. .~lontelaro. 1 986. Isolation of an HTLV- III-related retrovirus from macaques with simian AIDS and its possible origin in _; asymptmnatic managabeys. Nature 321 :435-437. . - Nicidas, W. V Kraft, and B. Meyer.1993. Contamination of transplantable tumors, .~': cell lines, and monoclonal antibodies with rodent viruses. Lab. Anim. Sci.43:29G- 299. NRC (National Research Council). 199 i a. Barrier programs. Pp. 17-20 in Infectious Diseases of Mice and fiats. A report of the Institute of L~SQr.~ rot,- An im~.1 Resources Con n i;tre on Infectious Diseases of Mice and Rats. \\ ashi nrtm~, D.C.: National Academy Press. NRC (National Research Council).1991 L. Individual disease agents and their effects on research. Imp. 31 -258 in Infectious Diseases of Mice and Rats. A report of the llistitute of Laboratory Animal Resources Committee on Infectious Diseases of Mice and Rats. Washington, D.C.: National Academy Press. NRC (National Research Council).1991c. Hearth Surveillance Programs. ?p. '1 -2 in Infectious Diseases of Mice and Rats. A report of the Institute of Laboratory Animal Resources Committecon Infectious Diseases of Mvliceand Rats. Washington, D.C.:NationaiAcademyPress. NRC (National fiesta rch Council).1992. Recognition and Adeviation of Pain and Distress in Laboratory Animals. A report of the Institute of Lahoraror - Animal Resources Committee on Pain and Distress in LaboratoryAnimals. Washington, D.C.: National Academy Press. Palniet, A. E., A. M. Allen, N. M. Tauraso, and A. Skelokov i 968. Simian hemorrhagic fever. l. Clinical and epizootiologic aspects of an outbreak among quarantined mon keys. Am. J. Trop. Med. Hyg. 17:404 -412. Pereira, L. J., G M. Lee, and K. J. Wade.1990. The effect of surgical handwashing routines ml the microbial counts of operating room nurses Am. J. Inf Control. 18(6):354-364. PHS (Publ ic Heal th Set~icc . 199(6 Publ ic Health Service Policy on Humane Care and Use of Laboratory An i Dab. Washington, D.C.: U.S. Department of Hearth and Human Setvices,28 pp. [PL 99- 158, Health Research Extension Act, 1985 Prasad, S., B. R. Gatmaitan, and R. C. O=Connell.1978. Effect of a conditioning method on general sated. rest inguinea pigs. Lab. Anim. Sci 2-8!5) 591-593

94 - M a nu al so bre Cu Ida dos e usos de Anima is de Labona to no Ritter, M. A., and R Marmion. 1987. The exogenous sources and controls of microorganisms in the operating room. Orthopacdic Nursing7(4):23-28. Rollin, B. 1986. Euthanasiaandmoralstress. In Loss,Griefand Care, R. DeBellis, cd. Binghamton, N.Y: Haworth Press. Rutala, W A 1990. . APIC guideline for selection and use of disinfectants. Am. J. Inf Control 18(2):99-117. Sanhouri A. A., R. S.Jones, and H. Dobson.1989.The effects of different types of transportation on plasma cortisol and testosterone concentrations in male goats. Brit. Vet. J. 145:446-450. Schofield, J. C. 1994. Principles of aseptic technique. Pp. 59-77 in Essentials for Animal Research: A Primer for Research Personnel, B. T. Bennett, M. J. Brown, and J. C. Schofield, eds. Washington, D.C.: National Agricultural Library. Schonholtz, G. J. 1976. Maintenance of aseptic barriers in the conventional operating room. J. Bone and Joint Surg.58-A(4) :439-445. Slattum, M. M., L. Maggio-Prioe, R. F. DiGiacomo, and R.G. Russell. 199E Infi~sion- related sepsis in dogs undergoing acute cardiopulmonary surgery. Lab. Anim. So. 41(2):146-150. So m.., L. RH987. Assesstnentofanimal pain in experimental animals. Lab. Anim. Sci. 37:71 -74. Spinelli, J. 1990. Preventive suffering in laboratory animals. Pp. 231 -242 in The Experimental Animal in Biomedical Research. Vol. l: ASurvey of Scientific and Ethical issues for investigators. B. Rollin and M. Kesel, eds. Boca Raton, Fla: CRC Press. Tuli, J. S., J. A. Smith, and D. B. Morton.1995. Stress measurements in mice after transportation. Lab.Anim.29:132-138. UFAW (Universities Federation for Animal Welfare).1989. Surgical procedures. Pp. 3- 15 in G Fidel i nes on the Care of Laboratory Animals an d Their Use for Scientific Purposes III. London: Universities Federation for Animal Welfare. Van Sluyters, R. C., and M. D. ObeHorfer, eds. 1991. PreparationandMaintenance of Hiegha Mammals DuringNeuroscience Experiments. Rapon of National institute of HealthWorlrshop.NIHNo.91-3207. Bethesda, :sld.: National Institutesof Health. Wallace, M. E. 1976. Effect of stress due to deprivation and transporr in different genotypes of house mouse. Lab. Anim. (London) 10(3) :335-347. Waynforth, H. B.1980. Experimental and Surgical Technique in rhe Rar. London: AcademicPress.104pp. Waynforth, H. B.1987.5tandardsofsurgetyforexperimental animals. Pp.311-312 in LaboratotyAnimals: An introduction for New Experimenters, A. A. Tuffery, ed. Chichester: W~ley-lnterscience. Whyte, W 1988. The role of clothingand drapes in the operatingroom.J. of Hosp. Inf 11(5uppl C):2-17.

Wmgfield, W E. 1 979. Surgical Principles. Pp. I -3 in Small Animal Surgery, An Adas of OperativeTechniques, W. E. Wmgfield and C. A. Rawlings, eds. Philadelphia: W. B. Saunders. Wolfle, T. L. 1985. Laboratorv animal technicians: Their role in stress reduction and human-companion animal bonding. Vet. Clin. N. Am. Small Anim, Pract. 15(2):449-454 Wright, E. M., K. L. Matcella, and J. F. Woodson.1985. Animal pain: Evaluation and control. LabAnim.14(4):20-36. Ate ndime nto Me di co Veterinario - 9 5

Next: Chapter 4 »
Guide for the Care and Use of Laboratory Animals -- Portuguese Edition Get This Book
×
 Guide for the Care and Use of Laboratory Animals -- Portuguese Edition
MyNAP members save 10% online.
Login or Register to save!
Download Free PDF

READ FREE ONLINE

  1. ×

    Welcome to OpenBook!

    You're looking at OpenBook, NAP.edu's online reading room since 1999. Based on feedback from you, our users, we've made some improvements that make it easier than ever to read thousands of publications on our website.

    Do you want to take a quick tour of the OpenBook's features?

    No Thanks Take a Tour »
  2. ×

    Show this book's table of contents, where you can jump to any chapter by name.

    « Back Next »
  3. ×

    ...or use these buttons to go back to the previous chapter or skip to the next one.

    « Back Next »
  4. ×

    Jump up to the previous page or down to the next one. Also, you can type in a page number and press Enter to go directly to that page in the book.

    « Back Next »
  5. ×

    To search the entire text of this book, type in your search term here and press Enter.

    « Back Next »
  6. ×

    Share a link to this book page on your preferred social network or via email.

    « Back Next »
  7. ×

    View our suggested citation for this chapter.

    « Back Next »
  8. ×

    Ready to take your reading offline? Click here to buy this book in print or download it as a free PDF, if available.

    « Back Next »
Stay Connected!